Cachorro Filhote Pode Viajar? (Dicas e Regras)

Só quem tem pet sabe o quanto a hora de viajar pode ser complicada. E para os tutores de primeira viagem fica o questionamento “Cachorro Filhote Pode Viajar?”.

Existem algumas opções para tentar amenizar as complexidades, como deixar o animal em um hotel especializado ou pedir ajuda de parentes e amigos para cuidar do bichinho. Mas, para quem não gosta de ficar longe dos filhos peludos, ainda é possível levá-los no passeio. 

Nesse caso, algumas questões podem preocupar os viajantes, e a mais comum é “cachorro filhote pode viajar?”

Animais, em diferentes fases da vida, precisam de cuidados específicos, assim como viajar com cachorro de ônibus, carro, ou avião, têm regras determinadas. Confira abaixo algumas dicas sobre viajar com animais e quais regras devem ser seguidas!

Cachorros filhotes e as vacinas

Antes de iniciar o planejamento de uma viagem na companhia de um cachorro filhote, é necessário levar em consideração a imunização do animal. Isso porque, através das vacinas, é possível prevenir que o pet contraia doenças que podem ser fatais no início da vida.

Além disso, cada vacina deve ser aplicada em momentos determinados pelo veterinário. Sendo assim, de acordo com a vacina pendente e com o local da viagem, convém esperar até que o animal esteja imunizado. 

Filhotes de cachorro devem receber algumas vacinas logo nos primeiros meses de vida para evitar doenças virais, bacterianas e as chamadas zoonoses. 

Vacina antirrábica em cachorros filhotes

A vacina antirrábica que imuniza contra a raiva canina, por exemplo, é uma das mais importantes. Já que a doença pode ser passada do pet para o dono e para as demais pessoas que tenham contato com o animal, caso este contraia a doença. 

Por exemplo, a antirrábica deve ser aplicada no animal a partir das 12 semanas de vida, de forma obrigatória. E também deve ser feito o reforço anual de acordo com o calendário vacinal e com as recomendações do médico veterinário. 

Já em relação a vacina conhecida como polivalente ou V8 e V10, que são aquelas que protegem os filhotes de cachorro contra cinomose, coronavirose e parvovirose, a aplicação deve ser realizada entre 6 e 8 semanas de vida do animal. Mas pode depender da recomendação do veterinário. 

As doses de reforço devem ser aplicadas anualmente, e após a primeira aplicação, no animal ainda filhote, o reforço deve ser administrado após 4 semanas. 

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Lavras e publicada no Portal da Universidade, a parvovirose canina é uma das doenças que mais mata filhotes de cachorro. Cerca de 35% dos filhotes que contraem o vírus não sobrevivem.

Por isso, é importante levar essas informações em consideração antes de programar uma viagem com os filhotes. 

Filhote de cachorro pode viajar? dicas e regras para viagens de carro, avião e ônibus

É preciso pensar que, tudo bem, filhote de cachorro pode viajar, desde que esteja saudável, mas o local é adequado para o animal? 

É necessário entender que há ambientes onde o cachorro não poderá entrar, pois nem todos os ambientes são pet friendly. 

O cãozinho precisará se divertir também, e participar de algumas atividades para que não fique estressado com a viagem. 

Se essa for a primeira viagem do filhote, faça alguns testes antes para saber como o animal se comporta dentro da caixa de transporte (muito parecidas com as caixas para transportar gatos. Principalmente se a viagem for de ônibus ou avião. Porque existem regras determinadas pelas companhias e empresas para que os animais permaneçam dentro das caixas transportadoras. 

Ainda é preciso pensar sobre onde o animal fará as necessidades fisiológicas, onde será alimentado, entre outras coisas. Por isso é preciso que a caixa de transporte seja de tamanho razoável para manter o conforto do animal. Assim como, para facilitar a limpeza de urina e fezes. 

Cachorro Filhote Pode Viajar de ônibus ou avião

Para viagens de ônibus e avião principalmente, é recomendado que o filhote de cachorro tenha uma coleira que permita a identificação do animal caso ocorra algum incidente. É ideal que o objeto conte com o nome do pet e alguma forma de encontrar o dono, como o número de telefone, por exemplo. 

Outro cuidado importante é com a alimentação, oferecer ração e petiscos aos quais o animal já está habituado para não correr risco de que o filhote apresente diarréia, vômitos e demais sintomas de doenças estomacais. 

Seguindo esse pensamento, é importante se lembrar de levar remédios, caso o animal faça uso contínuo. 

A Carteirinha de Vacinação em dia é imprescindível, e consultar o veterinário informando da decisão de levar o filhote de cachorro na viagem, bem como o destino, também é indicado. O profissional pode recomendar alguma imunização extra ou cuidados mais específicos.

Para viagens de avião, é importante saber que boa parte das companhias aéreas aceitam apenas animais que tenham pelo menos 4 meses de vida.

Nesse meio de transporte, os filhotes podem viajar na cabine, dentro das caixas transportadoras à frente do dono. Para que isso ocorra, algumas regras devem ser cumpridas. Além da idade mínima de 4 meses, a caixa transportadora juntamente com o animal não pode pesar mais do que 10 quilos. 

O animal também deve estar limpo e livre de maus odores e acompanhado por um tutor que seja maior de idade. Além disso, é cobrada uma taxa para o transporte do animal, essa taxa varia de acordo com a companhia aérea. Mas costuma custar entre 200 e 600 reais, de acordo com o destino. 

Informações importantes

Para garantir o bem-estar do cão e dos demais passageiros, em caso de viagens interestaduais, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) exige apresentação de Atestado Sanitário para Trânsito de Cães e Gatos, que deve ser emitido por um veterinário autorizado, 10 dias antes da viagem.

A assinatura de um termo de responsabilidade pela saúde e bem-estar do animal também deve ser assinado pelo tutor, além da apresentação da carteira de vacinação do animal. 

Redação: Bruna Bozano